Entenda a legislação imobiliária atualizada e evite problemas nas negociações. Leia agora e fique por dentro!
Assim como todos os setores, o mercado imobiliário é regido por leis específicas para garantir a segurança e os direitos de todos os envolvidos nas transações. Conheça mais sobre as principais leis imobiliárias!
Não importa se você quer adquirir, vender ou alugar um imóvel, conhecer e estar atento às leis que regulam todo o mercado imobiliário é essencial para que você possa evitar qualquer problema legal.
Para os compradores, entender como as regulamentações e suas alterações influenciam o comércio pode garantir melhores oportunidades de negócio e, consequentemente, mitigar os imprevistos. Já para os proprietários ou corretores, proporciona mais segurança e credibilidade, facilitando as negociações com os clientes.
Confira algumas das principais leis que regem as operações do mercado imobiliário:
Lei do Condomínio e Incorporações ou Lei de Incorporação Imobiliária (Lei 4.591/1964)
A Lei 4.591/64, conhecida como Lei de Condomínio e Incorporações publicada em dezembro de 1964, regula a atuação das incorporadoras na construção e promoção de obras arquitetônicas. Essa legislação estabelece diretrizes para o registro das particularidades da obra e torna viável a comercialização dos imóveis na planta ou em fase de construção.
A legislação sobre condomínio tem como foco a organização e a convivência em espaços coletivos, além de definir regras sobre áreas comuns, quórum para decisões, fundo de reserva e atribuições do síndico.
Principais pontos abordados:
- A unidade autônoma e as partes comuns;
- Convenção de condomínio e regimento interno;
- Direitos e deveres dos condôminos;
- Penalidades por descumprimento das regras;
- Responsabilidades do síndico e da assembleia.
Essas normas são fundamentais para garantir a harmonia entre os moradores e o bom funcionamento da administração condominial. Para empreendimentos em fase de construção, a legislação de incorporações imobiliárias também exige registro no cartório, apresentação de projeto aprovado e memorial de incorporação.
Lei do Inquilinato (Lei 8.245/1991)
Como sabemos, o contrato de locação é fundamental para garantir a segurança do locatário, locador e imobiliária durante o período da locação do imóvel. Todas as cláusulas do contrato de locação são baseadas na Lei do Inquilinato.
Por meio dela são definidos os direitos e deveres do locador e do inquilino, garantindo o cumprimento dos prazos de pagamento, a conservação do imóvel, a isenção de despesas com gastos atípicos e muito mais.
Em 2009, esta lei sofreu importantes modificações nas relações entre locador, inquilino e fiador, em especial de imóveis residenciais, com a entrada em vigor da Lei nº 12.112/2009, chamada de Nova Lei do Inquilinato. Dentre as principais mudanças estão: tornar mais ágil o despejo e diminuir os prejuízos financeiros do locador com o inquilino inadimplente.
Direitos do inquilino segundo a Lei do Inquilinato:
- Usar o imóvel conforme estipulado em contrato.
- Requerer recibos e comprovações de pagamento.
- Ter o imóvel em boas condições de uso.
- Exigir reparos estruturais de responsabilidade do locador.
- Preferência na compra do imóvel, em caso de venda.
Deveres do inquilino:
- Pagar pontualmente o aluguel e encargos previstos.
- Zelar pela conservação do imóvel.
- Informar ao locador sobre danos e reparos necessários.
- Devolver o imóvel no mesmo estado em que o recebeu (exceto desgastes naturais).
- Cumprir as cláusulas contratuais.
Com o aumento da busca pelos termos como “lei do inquilinato atualizada” e “lei do inquilinato 8.245/91”, é essencial manter o conteúdo alinhado à legislação vigente e destacar seus principais aspectos para garantir o posicionamento nas buscas.
Rescisão de Contratos Imobiliários ou Lei do Distrato (Lei 13.786/2018)
A Lei do Distrato, sancionada em 2018, surgiu para regulamentar a rescisão de contratos de compra e venda de imóveis na planta. A legislação estabelece regras claras sobre os direitos e deveres de ambas as partes quando ocorre o rompimento contratual.
Entre os principais pontos da lei, destacam-se:
- Percentual de retenção em caso de desistência por parte do comprador.
- Prazos para devolução dos valores pagos.
- Direito à multa por inadimplemento.
- Dever de transparência e clareza na comunicação entre as partes.
A lei visa evitar litígios, reduzir a judicialização e equilibrar as obrigações entre consumidores e incorporadoras. Termos como “nova lei do distrato” e “rescisão de contrato imobiliário” têm crescido nas buscas, e abordar essas expressões de forma estratégica ajuda a ampliar o alcance do conteúdo.
Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001)
O Estatuto da Cidade regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelecendo diretrizes para o desenvolvimento urbano e para o cumprimento da função social da propriedade. Essa legislação é fundamental para a gestão democrática das cidades.
Pontos importantes do Estatuto da Cidade:
- Planejamento urbano por meio do Plano Diretor.
- Regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas irregularmente.
- Participação popular nas decisões sobre políticas urbanas.
- Instrumentos para garantir o uso adequado da terra urbana.
A legislação impacta diretamente empreendedores, gestores públicos, urbanistas e investidores. Expressões como “estatuto da cidade lei 10257” e “estatuto da cidade e plano diretor” são recorrentes e devem estar presentes no conteúdo otimizado.
Mantenha-se sempre atualizado: conhecer as leis imobiliárias ajuda a negociar melhor
Para alcançar o sucesso no mercado imobiliário, a prática sozinha não é suficiente; é fundamental estudar profundamente as leis que regem o setor e manter-se constantemente atualizado sobre elas.
O entendimento das leis é essencial, já que elas podem mudar e nem sempre são notadas de imediato, especialmente por profissionais com mais experiência. Além de realizar vendas e aluguéis, um bom corretor deve oferecer uma assessoria completa, incluindo um excelente pós-venda, para garantir a satisfação do cliente e construir um bom networking.
Clientes satisfeitos tendem a voltar e recomendar o profissional, o que é essencial para o sucesso no mercado competitivo. Portanto, estar bem informado e atualizado sobre as leis imobiliárias é essencial para se destacar e oferecer um serviço de qualidade.
FAQ – Legislação Imobiliária
O que é legislação imobiliária?
Legislação imobiliária é o conjunto de leis, normas e regulamentos que regem as relações e transações relacionadas a bens imóveis. Ela abrange desde contratos de compra, venda e locação, até normas sobre condomínios, incorporações, distratos, uso do solo e planejamento urbano. Essas leis têm como objetivo garantir segurança jurídica e equilíbrio nas relações entre proprietários, inquilinos, corretores, construtoras, imobiliárias e o poder público.
Qual é a lei do condomínio?
A principal lei que regula os condomínios é a Lei nº 4.591/1964, conhecida como Lei do Condomínio e Incorporações. Ela trata da organização dos condomínios edilícios, estabelecendo normas sobre a administração, divisão de despesas, convenção condominial, assembleias e direitos e deveres dos condôminos. Parte de suas disposições foi posteriormente incorporada ao Código Civil de 2002.
Qual é a lei que rege os contratos de locação de imóvel?
A Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/1991) regula as locações de imóveis urbanos residenciais e comerciais. Ela define os direitos e deveres do locador e do locatário, regras para renovação ou rescisão de contrato, reajuste de aluguel, garantias locatícias, despejo e outras questões relacionadas à locação.
O que diz a Nova Lei do Inquilinato?
A chamada “Nova Lei do Inquilinato” refere-se à Lei nº 12.112/2009, que alterou pontos importantes da Lei nº 8.245/1991. Ela tornou mais rápido o processo de despejo por inadimplência, reforçou os direitos do locador em caso de falta de pagamento e trouxe mais clareza sobre as garantias locatícias, facilitando a retomada do imóvel quando o inquilino descumpre obrigações contratuais.
O que diz a Lei de Perturbação do Sossego?
Embora não haja uma “Lei de Perturbação do Sossego” específica, a questão é tratada pelo Código Penal (artigo 42), que considera contravenção penal perturbar o sossego alheio com gritaria, algazarra, instrumentos sonoros ou barulhos excessivos. Também podem existir leis municipais e normas internas em condomínios para coibir esse tipo de incômodo.
Qual o valor da multa do distrato?
A Lei do Distrato (Lei nº 13.786/2018) determina que, em caso de rescisão de contrato de compra de imóvel na planta por iniciativa do comprador, o incorporador poderá reter até 25% dos valores pagos. Se a incorporação estiver sob regime de patrimônio de afetação, essa retenção pode chegar a 50%. O restante deve ser devolvido ao comprador em até 180 dias.
O que diz a nova Lei do Distrato?
A Lei nº 13.786/2018, conhecida como Lei do Distrato Imobiliário, foi criada para disciplinar a rescisão de contratos de compra e venda de imóveis na planta. Ela define as penalidades, prazos para devolução de valores pagos, obrigações de incorporadoras e direitos dos consumidores. Seu objetivo é trazer mais segurança jurídica para ambas as partes.
Quais são as três regras básicas do Estatuto da Cidade?
O Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001) baseia-se em três princípios fundamentais:
- A propriedade urbana deve cumprir sua função social;
- O planejamento urbano deve ser participativo e includente;
- O direito à cidade deve garantir acesso à moradia, transporte, saneamento e demais serviços essenciais a todos.
Qual a responsabilidade da imobiliária com o proprietário?
A imobiliária é responsável por intermediar a relação entre o locador e o locatário, buscando bons inquilinos, elaborando contratos, cobrando aluguéis e acompanhando manutenções. Além disso, deve zelar pelos interesses do proprietário, prestar contas com transparência e agir conforme previsto em contrato de administração e na legislação vigente.
Quais são as obrigações da imobiliária perante o locador?
As principais obrigações incluem:
- Encontrar inquilinos com perfil adequado.
- Elaborar e gerir contratos de locação.
- Receber e repassar valores com pontualidade.
- Realizar vistorias e acompanhar manutenções.
- Prestar contas ao locador de forma periódica.
- Agir conforme determinações legais e contratuais.
Quando o proprietário pode processar a imobiliária?
O locador pode acionar a justiça contra a imobiliária se houver descumprimento de contrato, má gestão dos recursos, omissão em relação a problemas no imóvel, repasse indevido de informações, entre outros motivos que gerem prejuízos financeiros ou materiais.
Leia também: Lei do inquilinato: quais são os seus direitos?
Conheça ou relembre 5 direitos e 5 deveres do inquilino
Termo de Vistoria de Imóvel: Guia Completo para Locadores e Locatários
Vistorias Inicial e Final: A Diferença no Aluguel de Imóveis
Publicado em 8 de março de 2021 Blog,Guia de locação