Entenda o que é, para que serve e quais são os pontos mais importantes da vistoria de entrada.
A Lei do Inquilinato regulamenta os processos de locação de imóveis no Brasil. A vistoria de entrada, apesar de não ser obrigatória, é um procedimento com validade jurídica perante a lei e serve para garantir que os acordos sobre as condições do imóvel alugado sejam respeitados por ambas as partes. Imagine que, depois de muita pesquisa e negociação, você finalmente encontra o apartamento que procurava.
Contrato assinado, tudo certo para a mudança. Então, logo na primeira semana, você descobre que o imóvel tem infiltrações, portas defeituosas e problemas no piso. Como provar que não foi você quem causou esses problemas?
A vistoria de entrada é a solução. Ela deve ser feita antes da mudança. Nesse procedimento, cada detalhe é observado por um profissional que conduz uma avaliação técnica sobre todos os aspectos do imóvel, tanto na área interna quanto externa. Assim, por meio da vistoria, locador e locatário ficam cientes de possíveis condições diferentes do ideal.
Com o laudo da vistoria em mãos, o inquilino pode pedir ao proprietário do imóvel que faça ajustes, se achar necessário, ou ficar isento de arcar com os problemas previamente apontados quando deixar o imóvel. Ao mesmo tempo, a vistoria de entrada também serve de base para o morador entender em que condições deve deixar o imóvel quando encerrar o contrato.
Dicas para a vistoria de entrada ser eficaz para o inquilino e o proprietário
- Paredes: a vistoria de entrada registra, por exemplo, o material das paredes, a cor da tinta e até o tipo utilizado, além de possíveis rachaduras e marcas de uso. Se a pintura estiver nova, será preciso que o inquilino pinte-as da mesma cor descrita ao deixar o imóvel;
- Portas e janelas: além de determinar a quantidade de portas e janelas em todo o imóvel, a vistoria também descreve seus respectivos estados de conservação. Assim, se houve alguma porta emperrada ou janela enferrujada, por exemplo, isso precisa constar no laudo do vistoriador;
- Pisos: é importante ficar atento à possíveis avarias, como rachaduras ou qualquer outro tipo de problema. Deve constar também a condição do piso, por exemplo, pisos de madeira novos ou recém restaurados precisam estar descritos para que na hora da saída do imóvel, o inquilino entregue-os da mesma forma que recebeu;
- Instalações elétricas e hidráulicas: a vistoria de entrada também registra quantas tomadas, interruptores e torneiras existem no imóvel e se todas estão funcionando corretamente. Preste atenção a possíveis vazamentos, infiltrações ou qualquer outro defeito que prejudique a experiência no imóvel;
- Mobílias: qualquer mobília ou móvel que ficar no local para uso do inquilino também deve ser descrito no laudo de entrada, bem como sua condição física. Caso o inquilino não deseje o item, pode solicitar a retirada dele com o proprietário.
Atenção aos mínimos detalhes
Esses são apenas alguns dos aspectos que precisam ser observados. A vistoria de entrada precisa ser extremamente detalhada para que não restem dúvidas sobre as reais condições do imóvel alugado. Geralmente, o procedimento é feito por profissionais especializados e com conhecimento técnico adequado para não deixar nenhum detalhe passar despercebido. O registro conta com fotos e descrição em texto de cada item.
Quer evitar dor de cabeça na hora de alugar um imóvel? Solicite ao seu corretor a vistoria de entrada, caso ela já não esteja presente em seu contrato de locação.
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Publicado em 4 de Novembro de 2020 Blog